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Saiba como foi a primeira aula da formação em mídias sociais para trabalhadoras domésticas e PLPs

A primeira aula do curso de formação em mídias sociais reuniu 38 trabalhadoras domésticas e 25 Promotoras Legais Populares na noite de quarta-feira, 3 de outubro. O encontro teve início com a apresentação da Themis, da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) e da Casa da Mulher Trabalhadora (Camtra).

Após as alunas explicarem quais as redes sociais mais utilizam, a professora Larissa Gould falou sobre convergência midiática e o uso do celular para acessar informações, além do funcionamento do algoritmo. Ela também abordou a relevância do compartilhamento de informações nos perfis pessoais das alunas, que já têm grande capacidade de influência em suas comunidades, e das entidades nas quais atuam.

“A parceria tem o sentido de socializar os conhecimentos digitais que a Camtra tem adquirido para que dirigentes do movimentos das trabalhadoras domésticas e as PLPs possam conhecer mais e atuar na mobilização de suas categorias por meio das mídias sociais, que são tão importantes no momento em que vivemos “, explica a coordenadora geral da Camtra, Eleuteria Amora da Silva.

Nas próximas semanas, as trabalhadoras e as PLPs aprenderão como se proteger de golpes, notícias falsas e ataques, além de conhecer e atingir o seu público-alvo nas redes sociais. O curso será no formato de oficinas temáticas, realizadas de forma online, com foco no uso do celular.

“As trabalhadoras domésticas ficaram encantadas com o conteúdo da primeira aula do curso, então, imagine as demais. É uma formação que já está sendo fundamental para a categoria. A diretoria dos sindicatos de trabalhadoras domésticas têm um desafio constante de exercer várias funções ao mesmo tempo. Esse curso qualifica ainda mais, especialmente as que estão à frente do sindicato, no momento em que estamos vivendo”, afirmou Cleide Silva Pereira Pinto, presidenta do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Nova Iguaçu e secretária da Fenatrad.

A ação faz parte do projeto “Fortalecendo o movimento de trabalhadoras domésticas pela tecnologia e aprendizagem”. O apoio é de CUMMINS, CARE, através do programa Igual Valor, Iguais Direitos, Global Fund for Women e Fundo da Embaixada da Nova Zelândia.


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