25 de julho: Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha
Na figura da rainha do Quilombo de Quariterê, Tereza de Benguela, a Themis celebra a resistência, a diversidade e a potência das mulheres negras.
Ao mesmo tempo em que rendemos homenagem a sua luta histórica, queremos chamar a atenção para o fato de que, neste mesmo julho no qual comemoramos o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, o Brasil voltou a integrar o Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas.
A incerteza sobre quando será realizada a próxima refeição é um sofrimento experimentado sobretudo pelas mulheres negras. Em junho, a coordenadora do Programa de Gênero, Geração e Igualdade Racial do Movimento de Organização Comunitária (MOC), Selma Glória, falou sobre como o aprofundamento da desigualdade, da pobreza e da fome devido à Covid-19 atingiu sobretudo as mulheres negras.
“Com a pandemia, vieram dificuldades no acesso aos alimentos, a redução das políticas de apoio à agricultura familiar, desestruturação das redes de comercialização de alimentos”, afirmou Selma, referindo-se à situação que observa no semiárido baiano e que também se vê de norte a sul do país.
Por isso, neste 25 de julho, a Themis também reforça a necessidade do enfrentamento às desigualdades e discriminações para que as mulheres negras possam viver com liberdade e autonomia e ser protagonistas da construção de uma nova sociedade.
#ParaTodosVerem: card roxo com a imagem de Tereza de Benguela, rainha do Quilombo de Quariterê. Ela é uma mulher negra, com os cabelos escuros e presos. O card traz a frase: “Mulheres negras: luta e resistência. 25/7 – Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha”. Há um detalhe em formato de onda na cor coral na parte inferior do card e a logomarca da Themis – Gênero, Justiça e Direitos Humanos.