Há 25 anos na defesa e promoção dos direitos das mulheres

Confira como foi a participação da Themis no Fórum Social das Resistências e Fórum Social Mundial Justiça e Democracia

A quinta-feira (28/4) foi de uma potente troca de conhecimentos entre Promotoras Legais Populares reunidas em Porto Alegre.

Pela manhã, o debate aconteceu no auditório do Ministério Público Federal, integrando a programação do Fórum Social Mundial Justiça e Democracia. A atividade contou com relatos sobre a atuação das Promotoras Legais Populares na luta por justiça e equidade de gênero, proposto pela Rede Nacional de Promotoras Legais Populares, com a participação da Themis.

 

À tarde, a Themis – Gênero, Justiça e Direitos Humanos  apresentou no Fórum Social das Resistências a pesquisa “Justiça de gênero durante e além da crise da Covid-19: respostas institucionais à violência de gênero e o papel dos grupos de empoderamento legal”, realizada junto a organizações da Rede de Empoderamento Legal da América Latina, Europa Oriental, África e Ásia.

Juntas, 19 organizações de base no campo da justiça documentaram e analisaram as experiências de atores de empoderamento legal que trabalharam no enfrentamento à violência de gênero durante a epidemia de Covid-19.

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A atividade no fórum foi dividida em dois momentos. No primeiro, foram apresentadas as principais experiências internacionais sobre respostas institucionais e da sociedade civil de enfrentamento à violência de gênero durante a pandemia. Em seguida, foi realizada uma discussão sobre as experiências brasileiras, com a apresentação de relatos de Promotoras Legais Populares (PLPs) de Porto Alegre e Região Metropolitana e da Rede Nacional de PLPs (São Paulo). 

“Eu sempre digo que estou Promotora Legal Popular desde 2011, mas cada vez que participo de um encontro, uma roda de conversa, uma oficina eu aprendo tanto… Penso que vou sair daqui hoje um pouquinho mais alta, de tanto que eu cresci com esses aprendizados. Nós, enquanto Rede Nacional de PLPs, precisamos desses conhecimentos e saberes que rondam a periferia. Que as PLPs sempre levem para as mulheres essas informações”, afirmou a PLP Rosa Maria dos Santos, de Águas Lindas (GO), integrante da Rede Nacional de PLPs.

A PLP Maria Guaneci Ávila complementou: “Ser uma Promotora Legal Popular é uma grande responsabilidade. Falar do papel das PLPs nos movimentos é extremamente importante. Fiz o curso de PLP em 1994, me formei em 1995. De lá para cá, são 28 anos de atuação como PLP, de muito aprendizado e conhecimento.” 

Assista ao debate do Fórum Social Mundial Justiça e Democracia:


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