App PLP 2.0 estará disponível para mais mulheres na capital
por Bibiana Garcez para Band
Com a ampliação, serão 14 no total. O PLP 2.0, tem nome em alusão às Promotoras Legais Populares, lideranças comunitárias que compartilham informação e dão apoio à vítimas de violência doméstica e sexual. O aplicativo teve idealização da Themis: Gênero e Justiça e do GELEDÉS, Instituto da Mulher Negra de São Paulo. E nasceu como projeto vencedor do Prêmio Desafio De Impacto Social Google 2014.
No final de 2015, o grupo idealizador assinou um termo de cooperação com o Tribunal de Justiça do RIO GRANDE DO SUL e outros órgãos gaúchos. Em seguida, o PLP 2.0 passou a ser disponibilizado para quatro mulheres. Hoje, contudo, apenas duas o utilizam.
“O nosso passo agora é que de que o juizado possa incluir até 14 mulheres para o uso desse aplicativo. Essa conveniência vai depender do caso concreto para que se analise então a viabilidade de inclusão. A gente verificou que nesse período o retorno que recebemos delas, e elas se sentem muito protegidas fazendo o uso do aplicativo para acionamento da Brigada Militar” disse a juíza-corregedora Traudi Beatriz Grabin sobre a próxima etapa do projeto.
O Rio Grande do Sul foi o primeiro estado brasileiro a oferecer um serviço como este. Em abril deste ano, haverá uma nova reunião entre o poder público e as idealizadoras para avaliar a ampliação para estas 14 usuárias e estudar a possibilidade de estender o uso para mais cidades gaúchas.