A Themis – Gênero, Justiça e Direitos Humanos publica nesta terça-feira o relatório de impacto das ações na pandemia do novo coronavírus. Em março de 2020, quando a crise sanitária de Covid-19 se instalou no Brasil, a organização deu início ao programa de ajuda humanitária integral, recorrente e sistemático para proporcionar a trabalhadoras em residências, mulheres em situação de violência doméstica e Promotoras Legais Populares (PLPs) as condições necessárias para atravessar a crise sanitária com dignidade e segurança.

Neste período, as ações de garantia do direito à alimentação, à inclusão digital, à saúde mental e a cursos de capacitação para o trabalho em residências beneficiaram 1.482 mulheres. Destas, 977 são trabalhadoras domésticas, 376 são mulheres em situação de violência e 129 são PLPs.

Após mais de um ano da pandemia, os impactos nos grupos de mulheres atendidos pela Themis permanecem e se aprofundam. A falta de políticas públicas para a população brasileira como um todo – e, em especial, às trabalhadoras domésticas – agravou os efeitos da pandemia, aumentando a violência e o desemprego, e afetando principalmente as instituições que atuam na ponta, como a Themis.

Como consequência, houve aumento de demandas de atendimento para a Themis – Gênero, Justiça e Direitos Humanos e para as PLPs, que ampliaram suas estratégias de parceria, no esforço de acolhê-las, conforme o relatório apresenta.

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Veja alguns dados sobre o atendimento:

Trabalhadoras domésticas assistidas – 977
Mulheres em situação de violência assistidas – 376
Defensoras de Direitos Humanos/PLPs assistidas- 129
Total de mulheres assistidas – 1.482

BENEFÍCIOS
Cestas básicas – 3.373
Kits de saúde/higiene – 115
Recargas de celular – 731
Atendimento psicológico pela Clínica Feminista Interseccional – 47
Curso de qualificação profissional para trabalhadoras domésticas – 449