Há 25 anos na defesa e promoção dos direitos das mulheres

Representante do Fundo de População das Nações Unidas visitará a Themis e participará da formatura do curso de JMC’s

A Themis – Gênero, Justiça e Direitos Humanos receberá, nesta sexta-feira (12), a visita de Daniela Florio, Associada de Projetos Área de Adolescência e Juventudes do Fundo de População das Nações Unidas – UNFPA.

A agenda de Daniela em Porto Alegre terá início ainda pela manhã, com uma visita à sede da Themis, no Centro Histórico, onde será apresentada a projetos desenvolvidos pela organização. Durante a tarde, Daniela visitará o Serviço de Informação a Mulheres (SIM) da Cruzeiro. O espaço é um dos cinco locais em Porto Alegre e na Região Metropolitana no qual as Promotoras Legais Populares (PLPs) atuam voluntariamente como agentes comunitárias de justiça na promoção dos direitos e na democratização do acesso à justiça. Referência no território, é ali que mulheres e a rede de serviços buscam o apoio a demandas jurídicas, sociais e de violação de direitos. 

“O SIM tornou-se tão importante que as mulheres sabem que irão até ele e encontrarão a acolhida de outras mulheres, que são Promotoras Legais Populares. É um espaço que permite o sigilo dos atendimentos. No período de pandemia, foi muito expressivo o número de atendimentos. Algumas mulheres, inclusive, fizeram audiência no local, em razão do acesso ao computador e à internet. A Cruzeiro é uma região muito violenta, com diversas formas de violência com relação às mulheres, por isso o SIM torna-se tão fundamental”, afirma Beatris Souza, a Bia, PLP e fundadora da Associação das Mulheres Solidárias da Grande Cruzeiro, que abriga o SIM da Restinga. 

À noite, a representante do UNFPA participará da formatura da 6ª turma do Curso de Formação de Jovens Multiplicadoras de Cidadania (JMC’s), na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A UNFPA é uma das apoiadoras do curso, que qualificou 27 jovens para exercer seu protagonismo na defesa de seus direitos, além de ampliar sua capacidade de diálogo intergeracional sobre a agenda de saúde e direitos sexuais e reprodutivos, em especial da agenda do Cairo (CIPD, 1994). 


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